terça-feira, 26 de abril de 2011

Estilos de ambientes.


Contemporâneo
Este estilo prima pelas linhas retas e formas puras, em ambientes bem definidos, em que a função tem tanto peso quanto a estética. Paletas de cores claras (principalmente o branco) ou escuras compõem espaços e móveis, em que o desenho limpo e detalhes sutis, quase imperceptíveis, trazem sofisticação e sensação de bem-estar. O lema do contemporâneo é a frase cunhada pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe no início do século 20: Menos é mais. Hoje, este é o estilo mais usado no mundo todo, pois acompanha a praticidade da vida moderna. Além disso, ele permite mesclar outros estilos, o que ajuda a disfarçar seu ponto fraco: a pasteurização dos espaços. Isto porque a decoração contemporânea pura torna todas as casas iguais. Já, ao inserir objetos de vertentes diferentes, consegue-se dar personalidade aos ambientes.


Clássico
Neste estilo englobamos o francês e o inglês e suas variantes. Caracteriza-se por decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados ricamente para sediar grandes festas e banquetes.

Retrô
Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50 e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de preferência de linhas puras e design assinado. O bacana aqui é integrar esses itens à realidade de hoje, fazendo com que se harmonizem com a parafernália eletrônica moderna e com a multifuncionalidade da casa do século 21. Tudo indica que é uma tendência que chegou para ficar.


Rústico
Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as composições com fibras naturais, como vime, taboa e bambu. São peças de linhas retas e simples, que integram o homem à natureza. Apesar da rusticidade, estes móveis têm trânsito livre em decorações sofisticadas, proporcionando contrastes elegantes.


Provençal
Este estilo sofisticado, datado do final do século 17, vem do interior da França. Sua base é clássica, inspirada na decoração carregada dos palácios e castelos, porém nesta versão, são as pátinas, a pintura branca e os decapês, imprimindo ar desgastado aos móveis, que aparecem com força total. Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como o verde, o bege, o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e o Toile de Jouy, célebre por suas cenas campestres, arrematam o contexto. Optar pelo provençal garante frescor à casa, pois trata-se de uma decoração leve, bucólica e romântica.



Étnico
Aqui podemos incluir decorações em que a temática vêm da cultura e do artesanato de tribos ou povos de diferentes partes do mundo. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos. São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores, estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares entre nós. Um dos motivos foi o boom de exportação brasileiro de móveis e objetos desses dois paises, gerando excelente relação de custo e beneficio. São peças leves, descontraídas, sob medida para ambientes alegres e práticos.





Creditos/casa.abril.com.br











segunda-feira, 25 de abril de 2011

m i n i m a l i s m o




A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas tiveram grande influência nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. [Wikipédia]

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Matéria Casa Claudia.

QUAIS TONS TRANQÜILIZAM OU AGITAM?
“Matizes frios, como azuis e verdes, acalmam. Já os quentes, como amarelos, laranjas e vermelhos, estimulam”, diz a presidente do Comitê Brasileiro de Cores (CBC), Elisabeth Wey, de São Paulo. Escolha a nuance adequada à sua personalidade e à atividade realizada no ambiente que vai ser pintado.


COMO AS CORES SÃO USADAS NA ARQUITETURA?
Não há regra. Há quem prefira o monocromático. Para a arquiteta e designer paulista Carol Gay, “a cor evidencia volumes, cria profundidade, integra com o meio externo, traz sentimentos e sensações e faz referência à natureza”. Por isso, essa decisão depende de um estudo detalhado dos objetivos do projeto.


HÁ TONS IDEAIS PARA CLIMAS QUENTES OU FRIOS?
Para Marcos Ziravello Quindici, químico e membro do conselho técnico-científico da Pró-Cor, “cores mais claras vão bem em regiões quentes porque não retêm calor. As saturadas trazem acolhimento a locais frios”. O vice-presidente da Pró-Cor, Paulo Félix, entretanto, avalia que “condições culturais e econômicas do local, quantidade de luz [natural e artificial], umidade e efeitos psicológicos também são fatores atuantes”.

COMO ASSOCIAR CORES NUM MESMO AMBIENTE?
Uma idéia é utilizar os sistemas de combinações harmônicas, contrastantes ou monocromáticas. “As harmônicas são associações de matizes vizinhos no círculo cromático – vermelhos com laranjas e violetas, laranjas com amarelos e vermelhos ou ainda amarelos com laranjas e verdes”, informa Wilma Yoshida, coordenadora do laboratório de cores da Tintas Coral. As contrastantes ficam opostas no círculo cromático e criam ambientes mais surpreendentes – vermelhos com verdes, laranjas com azuis ou amarelos com violetas. Já as monocromáticas permitem unir tons sobre tons, mais claros e mais escuros, de uma mesma cor (degradê).


AS CORES AMPLIAM OU REDUZEM O ESPAÇO?
“Em geral, as claras parecem ampliar e as escuras aproximam e trazem aconchego”, responde o arquiteto Flávio Butti, de São Paulo. “Branco no teto é uma boa maneira de refletir a luz natural.”

MODOS DE PINTAR

POSSO USAR A MESMA COR NA CASA TODA?
“Nesse caso, sugiro um tom off-white, branco acrescido de um pouquinho de outra cor, derivada do piso”, recomenda o arquiteto de interiores Fernando Piva, de São Paulo. “Mantenha tetos, rodapés e portas totalmente brancos, para um contraste suave.”


TONS FORTES ESTÃO NA MODA?
É sempre um risco pintar paredes internas com cores intensas. “Para não cansar, a dica é não tingir os tetos com a mesma tonalidade”, diz Fabio Laniado, consultor da Terracor, de São Paulo. “Deixe-os brancos, o que ainda aumenta o pé-direito”, completa a arquiteta de interiores Paula Nicolini, de São Paulo.


FICA BOM COLORIR MAIS DE UMA PAREDE?
“Não há regras para o número de paredes a serem pintadas”, aponta Fabio. “O mais comum é usar um tom saturado em apenas uma por ambiente, pois o contraste atrai o olhar”, diz. Exceção feita quando a cor visa destacar um volume (exemplo: a caixa da escada).


É LEGAL PINTAR UM CÔMODO DE CADA COR?
Nesse caso, o melhor é eleger versões suaves – como diferentes tons pastel. “Assim, a linguagem fica homogênea em todos os ambientes”, diz Fabio. Mesmo usando matizes saturados, o importante é que exista uma comunicação visual entre todos os espaços da casa.


COMO COMBINAR PISO, PAREDE E RODAPÉS?
“Se o piso cerâmico for mesclado, por exemplo, a parede deverá ser neutra – branco, gelo, palha –, para não haver excesso de informação visual”, sugere Rômulo Russi, do Senac de São Paulo. Se o piso for homogêneo, as cores podem ser as mais variadas, dentro da lógica de combinações cromáticas. Para o rodapé, o professor afirma que madeiras pintadas de branco, a uma altura de até 20 cm do chão, são as mais empregadas. “Ou repita o material do próprio piso”, conclui.


COMO HARMONIZAR PAREDES E MÓVEIS?
“O ideal é começar pelas paredes, caso a decoração não esteja pronta”, ensina Rômulo. Se os móveis já existirem, o jeito é escolher uma cor neutra para as paredes, como branco, palha ou pérola. “Apenas evite usar madeira e muitas paredes escuras, evitando um visual pesado, e não deixe tudo branco”, pondera Ronny Kleiman, diretor da MR. Closet.


A LUZ ALTERA A COR?
“O ideal é fazer um teste no local onde o tom será aplicado, com a iluminação já definitiva”, explica o arquiteto Augusto Galiano, da Lunare Iluminação. Há pequenas embalagens de tinta no mercado próprias para isso. E atenção: como a regulagem das máquinas tintométricas pode variar de loja para loja, o ideal é comprar toda a tinta no mesmo ponto-de-venda.


VALE QUALQUER TONALIDADE NO LAVABO?
Esse ambiente ganha graça com cores intensas. “Como verde, bege-dourado ou rosa-queimado”, propõe Paula Nicolini. Para dar profundidade ao espaço, a arquiteta e designer paulista Carol Gay sugere usar variações do mesmo matiz: fundo claro e laterais escuras, por exemplo. Ousadia completa? Invista em listras verticais, que aumentam o pé-direito, ou horizontais, que ampliam visualmente a área.


QUAL A MELHOR COR PARA CADA AMBIENTE?
“Essa é uma questão de gosto e personalidade”, diz Fernando Piva. “Opções vibrantes podem ser usadas em espaços de descanso, desde que estejam na parede ondeo contato visual é menos freqüente.” Exemplo: a parede atrás da cama do quarto. É possível ter uma sala de almoço verde-clara, que representa tranqüilidade, ou mesmo laranja, cor quente e mais alegre.

TUDO SOBRE TINTAS

QUAIS SÃO OS NOVOS PRODUTOS?
Os últimos avanços da indústria criaram as tintas à base de água. Com pouco ou nenhum solvente, elas colaboram para o meio ambiente e para a saúde dos usuários. Há ainda opções com nseticidas e fungicidas, perfumadas e as próprias para gesso.


COMO ESCOLHER UMA TINTA DE QUALIDADE?
Prefira um produto de um dos fabricantes do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, garantia de conformidade às normas técnicas. A relação dos participantes consta do site ww.abrafati.com.br. “Em termos de qualidade, em primeiro lugar estão as acrílicas premium, em seguida as látex PVA e depois as acrílicas econômicas”, diz Antônio Carlos de Oliveira, supervisor técnico das Tintas Arquitetônicas da Renner/ PPG. Mas atenção: as econômicas podem oferecer cobertura inferior e exigir várias demãos.


HÁ ACABAMENTOS QUE OCULTAM IMPERFEIÇÕES?
“As tintas brilhantes evidenciam os defeitos da parede”, diz Roberto Abreu, diretor de marketing da Akzo Nobel – Divisão Tintas Decorativas. “Se quiser disfarçar as imperfeições, prefira as versões foscas”, indica.


SEMIBRILHO, ACETINADA OU FOSCA?
A primeira tem alta concentração de resina e pigmentos e por isso oferece longa durabilidade, boa cobertura e lavabilidade. A acetinada se destaca pela ótima qualidade e a superfície aveludada. Já a fosca de primeira linha tem concentração média de resina. Detalhe: as foscas de segunda e terceira linhas trazem menos resina e pigmento na mistura; por isso, rendem menos e pedem mais demãos.


POR QUE SURGEM MANCHAS E DESCASCADOS?
Se a preparação da parede seguiu as instruções de profissionais e fabricantes (inclusive os 28 dias necessários à cura do reboco), veja se a superfície não ficou úmida da chuva. “Na aplicação, a temperatura deve estar entre 10 e 40 0C, e a umidade relativa do ar entre 40 e 85%”, conta Gisele Bonfim, da Associação Brasileira dos Fabricante de Tintas (Abrafati). A massa usada para corrigir imperfeições também pode deixar a superfície com diferentes porosidades – e manchar. “Já o descascamento ocorre quando a pintura é feita sobre cal ou gesso: nesses casos, use fundo preparador”, diz ela.


QUE TINTA FACILITA A LIMPEZA DAS PAREDES?
O melhor é adotar as mais laváveis, como as acetinadas ou semibrilho. “Se as paredes já estiverem pintadas com tintas látex PVA ou acrílico fosco, aplique verniz acrílico, que torna a superfície mais brilhante, resistente e de fácil limpeza”, orienta Valter Bispo, coordenador de produtos da Eucatex.


QUAIS OS MELHORES PRODUTOS E CORES PARA APARTAMENTOS?
“Quando o espaço é reduzido ou o pé-direito é baixo, indica-se a utilização de tons suaves, que ampliam”, diz Roberto Abreu, da Akzo Nobel. O arquiteto paulista Flávio Butti lembra que não deve haver contraste entre a cor das paredes e a do teto, para que o efeito de amplitude seja maior. “Tintas à base de água têm secagem mais rápida e por isso são melhores para ambientes fechados, pois permitem dar as demãos em intervalos menores de tempo”, completa o arquiteto.

quinta-feira, 14 de abril de 2011